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Alimentação e Sustentabilidade.

  • Catharina Vilalba Lima
  • 13 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

A relação entre alimentação e a sustentabilidade é bastante próxima e pequenas mudanças nos hábitos de consumo podem fazer uma grande diferença. Quando falamos de dieta sustentável não estamos falando de uma dieta que vise a perda de peso ou apenas a prevenção de doenças, estamos falando de uma forma de se alimentar que leva em consideração a maneira como o alimento foi cultivado e produzido e o impacto ambiental dessa produção.

Com o crescimento da população mundial, a produção de alimentos precisou ser aumentada, os vegetais precisam amadurecer mais rapidamente, gado e frangos precisam crescer e atingir o peso de abate logo, cada vez mais áreas são desmatadas para esse fim, agrotóxicos mais potentes são usados em larga escala, degradando o meio ambiente. O ser humano é exposto a substâncias nocivas à saúde.


A alimentação e sustentabilidade se relacionam quando o objetivo é encorajar o consumo e o comércio do alimento bom, limpo e justo, entendido como:

  • Alimento bom refere-se aos modos de produção e de processamento que tenham o objetivo de preservar ao máximo a naturalidade dos alimentos;

  • Alimento limpo é entendido como aquele proveniente de práticas de agricultura que geram menor impacto possível ao meio ambiente e à biodiversidade, não oferecendo, ao mesmo tempo, riscos à saúde dos consumidores. Em linhas gerais, alimento limpo é aquele produzido sem uso de agrotóxicos e processado preferencialmente com o mínimo emprego de aditivos químicos.

  • Alimento justo é aquele que, durante todo o processo produtivo, oferece condições de trabalho justas aos produtores, tanto em termos de geração de renda como em relação ao respeito pela diversidade de culturas e modos de vida.

O sistema alimentar é definido como uma cadeia de atividades que podem ser divididas em cinco etapas:

  • Produção: cultivo dos alimentos e criação de animais;

  • Processamento: processo de transformação dos alimentos em produtos;

  • Distribuição: transporte e armazenamento dos alimentos do local de produção aos mercados;

  • Consumo: fase na qual o alimento é adquirido, utilizado e consumido; Disposição de resíduos: descarte final dos alimentos e seus subprodutos.

Todas essas etapas podem impactar de alguma forma o meio ambiente, seja por meio da utilização excessiva de produtos químicos, recursos elétricos e hídricos, combustíveis fosseis ou deterioração do solo.


Nessa proposta, reveja alguns hábitos alimentares, contribua e multiplique o conceito de alimentação sustentável:

  • Consuma produtos orgânicos: eles reduzem os danos causados por insumos químicos, prejudicando o solo e os recursos hídricos, além de prejudicar a saúde;

  • Utilize ingredientes regionais: além de diminuir as emissões de gases derivados do transporte, dar preferência aos produtos regionais beneficia os produtores locais, além de valorizar a herança cultural e alimentar da região;

  • Não consuma espécies em risco de extinção: evitar o consumo de espécies ameaçadas de extinção e dar preferência aos produtos certificados, reduz as possibilidade de extinção, incentiva a produção legalizada e evita doenças provenientes da exploração ilegal destes recursos;

  • Respeite a sazonalidade: alimentos fora de época são mais caros, menos nutritivos e ainda envolvem técnicas de cultivo nada amigáveis ao meio ambiente. Por serem consumidos fora da época natural, provavelmente são trazidos de regiões mais distantes e colhidos antes do tempo, amadurecem no caminho e perdem muitas vitaminas e nutrientes;

  • Atenção ao desperdício de alimentos: reduzir o desperdício de alimentos reduz os gastos com ingredientes, aproveita melhor os nutrientes do alimento e ainda reduz a produção de resíduos orgânicos.

Siga 3 dicas básicas:

  1. Planeje antes de ir ao mercado, verifique o que realmente precisa ser comprado para evitar excessos. Observe o prazo de validade das mercadorias. Depois da compra, a regra é cozinhar de forma consciente, suficiente para que não haja muita sobra.

  2. Armazene os alimentos de forma adequada, dentro da temperatura e embalagem recomendadas para que o alimento não estrague antes da hora e tenha o lixo como destino.

  3. Aproveite as cascas, entrecascas, talos, sementes e folhas, que normalmente são descartados. As partes não convencionais dos alimentos fornecem nutrientes importantes para a manutenção da saúde, como fibras, vitaminas e minerais. Ou seja, ao jogar alimentos no lixo também desperdiçamos dinheiro e saúde.

 
 
 

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